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IV Grau

IV GRAU: RITOS  INICIÁTICOS e de PEREGRINAÇÃO (elemento FOGO)

arquivo final

O golfinho de cor lilás, associado ao elemento fogo, é selo do IV Grau da Psicoterapia do Encantamento, que se traduz por Ritos Iniciáticos e de Peregrinação.

Em oposição ao golfinho verde, o golfinho lilás está no plano superior da elipse e se curva para entregar seu movimento ao primeiro golfinho que de novo irá mergulhar nas profundezas, de modo a completar a Mandalencantada.

O lilás simboliza a cor outonal da espiritualidade, alude ao amadurecimento de nossos processos introspectivos, capazes que são de nos levar à experiência de libertação do ego por meio da morte simbólica.

São quatro os ritos de iniciação da Psicoterapia do Encantamento que cumprem tal propósito. Para desvinculá-los, porém, de toda e qualquer seita ou religião, elegemos os Solstícios e os Equinócios que anualmente demarcam a entrada das Estações como as datas mais propícias para a realização destes rituais, haja vista serem elas universalmente privilegiadas por toda milenar cultura que soube desenvolver suficiente conhecimento astronômico/astrológico.

Ritos de Êlêusis: sacerdotisa e Iniciado

Centrado no espírito dos Grandes Mistérios de Elêusis, o IV Grau nos ensina a morrer para renascer em plenitude. Por isso, preferencialmente deve ser vivenciado por almas mais velhas, inclinadas a ‘sofrer’ sua iniciação como metáfora dos dramas arquetípicos da existência.

O IV Grau do Encantamento envolve ainda Ritos de Peregrinação que cumprem levar o paciente-herói a vencer distâncias literalmente, favorecendo assim, no transcorrer dos percursos e consoante as dificuldades encontradas, que a alma seja alçada ao entendimento de uma série de lições. Sugiro aos pacientes que cumpram determinadas rotas seguras de peregrinação (a mais usada delas têm sido o Caminho do Sol, onze dias de peregrinação por fazendas do interior de São Paulo), especialmente aquelas às quais eu possa me fazer presente em determinados pontos do caminho, quando então nossas sessões terapêuticas se dão à moda das aulas peripatéticas de Aristóteles, posto que caminhamos lado a lado, conversando sobre a vida.

Tanto os ritos iniciáticos quanto as peregrinações têm o poder de gerar energia a fim revelar os vales e montanhas pelos quais atravessa toda alma peregrina, e desempenham, sobretudo, o papel de harmonizar nossos complexos mais neuróticos às suas respectivas fontes arquetípicas de cura.

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Para saber mais a respeito, acesse: ‘Psicoterapia do Encantamento, seus Fundamentos, seu Símbolo e seus Arquétipos’.